Resenha: O menino do pijama listrado - John Boyne

 

Livro: O menino do pijama listrado

Autor: John Boyne

Páginas: 186

Editora: Cia. das Letras

Mais um livro para a lista de livros mais tristes que eu já li na vida. O livro conta a história de Bruno e sua família, ele é filho de um importante comandante do partido nazista, após o pai receber a visita do Fúria e ser promovido, a sua família inteira é obrigada a se mudar para um lugar distante e isolado, chamado "Haja-Vista".

Lá Bruno se sente muito solitário, quando moravam em Berlim ele tinha muitos amigos e podia brincar na rua, porém em Haja-Vista não tem ninguém para brincar a única criança que tem lá além dele é a irmã Gretel, mas ela não gosta de brincar e como o próprio Bruno diz ela é um caso perdido.

Os dias passaram e Bruno fica cada vez mais entediado, então ele decide sair para explorar as redondezas da casa e ver se acha algo ou alguém. Ele começou a caminhar sem avistar ninguém até que ele vê um ponto que virou uma mancha que virou uma pessoa que virou um menino e é ai que ele conheceu seu novo amigo Shmuel.

Eles começam a conversar todos os dias e se tornam amigos, Shmuel conta que vivia na Polônia com os pais e o irmão, que moravam em um apartamento sobre a relojoaria do pai e que após chegar da escola a mãe entregou para cada um uma faixa com uma estrela costurada e que eles deveriam colocá-la cada vez que forem sair de casa. Após alguns meses usando a faixa eles foram obrigados a deixar suas casas, pegar um trem e viver nesse campo, o Haja-Vista.

O menino Bruno não entende o que está acontecendo, ele pensa que Shmuel e os outros estão em algum tipo de colonia de férias e que o lugar em que eles vivem é confortável e seguro. Quase um ano se passou desde que ele se mudou para lá e conheceu Shmuel, ele já se acostumou com sua rotina, mas os pais decidem mandá-lo de volta a Berlim junto com a irmã, apesar de querer ficar Bruno não discute e logo em seguida avisa Shmuel que está indo embora.

Um dia antes de Bruno se mudar eles combinam de Bruno colocar o "pijama listrado" e passar para o lado de lá da cerca, para que juntos eles procurem pelo pai de Shmuel que está desaparecido. Durante a busca os dois são levados pela multidão para uma sala onde acontece com eles o mesmo que aconteceu com tantos outros inocentes que foram vítimas da Alemanha nazista.

O final do livro é triste e revoltante, difícil não chorar com tudo que aconteceu no livro e na vida real. Que livros assim possam mostrar e conscientizar de que o que aconteceu ali não pode acontecer novamente, nunca mais, em hipótese alguma.

Meus hábitos de leitura

 Todos nós temos os nossos hábitos, as nossas manias para absolutamente tudo na vida, eu faço determinadas coisas de um jeito, você faz de outro jeito e por ai vai, com a leitura não é diferente, eu tenho hábitos que desenvolvi com o passar dos anos que podem ser comuns ou novos para algumas pessoas. Por exemplo, alguns deles são:

1- Eu sempre paro minhas leituras em finais de páginas ou capítulos: sabe quando você está lendo algum livro, tem que parar e você está bem no meio de uma página ou capítulo? Então, eu tento ao máximo terminar o capítulo para ficar "certo", se não for possível eu coloco o marcador de páginas no início do capítulo para que dá próxima vez eu comece do começo. Eu não gosto de abrir na página e ficar "caçando" onde eu parei;

2- Eu não consigo ler com música: conheço algumas pessoas que amam ler enquanto ouvem música, dizem que ajuda na concentração, mas comigo funciona exatamente ao contrário. Não sei se é a letra ou o ritmo, mas ai eu começo a prestar a atenção na música e não no livro, o detalhe é que para outros sons (buzina, sirene, conversas, latido) é tranquilo, consigo ler perfeitamente nesse ambientes mais barulhentos;

3- Eu não consigo ler deitada/na cama: para quem não me conhece saiba que eu durmo com muita facilidade, não sei explicar o porque mas quando eu deito na cama eu durmo em questão de minutos, então ler deitada é impossível para mim. Eu sempre leio sentada no sofá ou na mesa para evitar ficar "pescando";

4- Eu não escrevo nos livros: eu não suporto a ideia de escrever, grifar, dobrar ou marcar as páginas dos livros. Eu sempre vejo fotos de pessoas marcando frases importantes nos livros com canetas marca texto, eu não gosto e não faço de jeito nenhum, quero manter o livro o mais conservado possível;

5- Eu só leio de segunda a sexta: eu não leio aos finais de semana, parece até mentira, mas não é, eu só leio durante a semana porque aos finais de semana não dá tempo, eu uso o sábado e o domingo para fazer as tarefas de casa, passear e adiantar as marmitas da semana, então não me sobra tempo para ler e eu aprendi a não me cobrar nesses dois dias.

Esses são alguns dos meus hábitos de leitura, talvez tenham mais, mas esses foram dos quais eu consigo me lembrar.

Resenha: Querido John - Nicholas Sparks

 Livro: Querido John

Autor: Nicholas Sparks

Páginas:192

Editora: Novo Conceito

Esse livro é o meu favorito do Nicholas Sparks, foi o primeiro que li dele e mesmo lendo outros nenhum superou esse até agora.

O livro conta a história de John Tyree, ele é um rapaz que foi criado pelo pai, quando era adolescente não ligava para nada, não era bom aluno e quando a escola terminou ele não tinha como ir para a faculdade, por se sentir perdido e solitário John decide se alistar no exercito americano. Como não tinha o que o prendesse ele serve numa base na Alemanha e durante as suas férias conhece uma mulher que vai mudar sua vida e a forma como ele enxerga o mundo.

É ai que conhecemos a outra personagem principal do livro, Savannah Curtis. Ela é uma mulher linda, por dentro e por fora, eles se conhecem porque Savannah vai até a cidade natal de John para construir casa para famílias carentes, ela tem o sonho de ter uma fazenda com cavalos para fazer terapia e ajudar no desenvolvimento de crianças especiais.

Os dois se apaixonam quase que a primeira vista, os poucos dias que passam juntos são suficientes para que eles criem um sentimento muito forte. Logo em seguida, John volta para sua base e apesar da distância física, eles são bem íntimos, estão sempre escrevendo cartas, telefonando e se encontrando nas férias, porém com o passar do tempo isso não é mais suficiente e aos poucos eles vão se afastando.

Após voltar de uma missão John recebe uma carta de Savannah onde ela assume estar apaixonada por outra pessoa e terminando o relacionamento deles. A história deles não termina ai, na verdade é o começo de um novo ciclo para ambos e é repleto de momentos tristes e emocionantes. 

Esse livro me deixa emocionada e pensativa toda vez que eu leio, cada leitura me desperta uma nova onda de sentimentos.  Além dos dois personagens principais outro que faz com que me emocione muito é o pai do John, me faz refletir sobre não sabermos o que cada um de nós sente e que existem jeitos diferentes de demonstrar.

Como desenvolver o hábito da leitura

 O hábito da leitura é maravilhoso, faz com que a pessoa possa relaxar, aprender e ser transportada para um lugar ou época totalmente diferentes sem ao menos sair do lugar. Apesar de tudo isso tem pessoas que tentam e não conseguem desenvolvê-lo, umas falam que é a correria do dia-a-dia, outras dizem que não tem paciência ou até mesmo que não encontraram algum tema que as agrade. Pensando nisso resolvi escrever esse post, ele tem algumas dicas para quem quer iniciar no mundo da leitura.

1) Comece pelo que gosta: parece meio óbvio, mas é a verdade, nós temos que ler sobre assuntos que nos interessem, atualmente  existem diversos gêneros, desde terror, suspense, romance etc, e também tem livros que misturam vários gêneros. No começo eu só lia suspense, mas atualmente tenho lido bastante romance. É importante tentar ler gêneros diferentes até achar um que você se identifique e a partir daí buscar por títulos desse gênero, assim a leitura vai fluir melhor.

2) Comece aos poucos: não adianta querer ler cem páginas por dia, porque você não vai conseguir fazer isso logo de cara, vai se frustar e vai desistir. Comece lendo cinco ou dez páginas por dia, de segunda a sexta, para não cansar, aos poucos você vai perceber que o tempo vai passando mais rápido sem que você perceba e quando se der conta já ler cinquenta ou cem páginas.

3) Tenha uma rotina de leitura: essa dica foi o que me ajudou a ler com mais frequência, ter um momento específico e reservado apenas para a leitura, porque se eu esperasse ter um momento livre na minha rotina para isso eu não conseguiria ler nunca, então decidi colocar na agenda mesmo, separar uns minutos do dia para isso e foi a melhor coisa que eu fiz, mesmo com o dia super atarefado eu sei que terei meu momento de leitura.

4) Esteja confortável: ler para mim é um momento de relaxamento e para isso acontecer é preciso estar em um ambiente confortável, onde você possa passar um bom tempo sem precisar ficar se mexendo e se desconcentrando. Eu gosto de ficar sentada, com um livro apoiado em algum lugar, mas tem gente que gosta de ler deitada, acender uma vela ou até tomar um café. Isso vai de pessoa para pessoa, o importante é estar confortável e concentrado.

5) Não se cobre: talvez essa seja a dica mais importante, um hábito, um hobby é algo prazeroso, que fazemos por prazer e não por obrigação. A partir do momento em que você se cobra muito, você se sente obrigado e perde a vontade. A leitura tem que ser encarada com algo leve, tranquilo e que proporcione momentos bons.

Essas foram algumas dicas básicas para criar o hábito da leitura, essas dicas me ajudaram muito a ter a rotina que eu tenho hoje e do mesmo jeito que me ajudou, espero que ajude você que está lendo.